A
Menina Mais Fria de Coldtown conta a história de Tana, uma garota que mora em
um mundo onde o vampirismo é uma doença. Ao ser mordido, você fica “resfriado”
e começa com calafrios e vontade de beber sangue, se o sangue que você beber
for humano, parabéns, você é um vampiro! Caso não beba o sangue, você vai ficar
alucinando até que tudo passe em 80 dias.
Tana
sofreu a experiência na pele, quando era pequena, foi mordida por sua própria
mãe, ao abrir a porta do porão onde ela ficava confinada. Agora, já crescida, Tana
se vê em um mundo rodeada de Coldtowns, onde as pessoas com vampirismo, ou as
infectadas ficam como se fosse em quarentena.
Certo
dia, Tana acorda em uma casa rodeada de cadáveres e se depara com um
ex-namorado infectado, um garoto vampiro que é completamente estranho, muitos
mortos e alguns vampiros apavorantes. Por pena, ou atração, não sei, Tana salva
o vampiro e o ex-namorado, mas ao sair da janela, acaba sendo atingida por um
dente de vampiro, levando-a a pensar estar infectada.
Tana
se desespera e resolve não se tornar o mesmo monstro que sua mãe, decidindo
abandonar o pai e a irmã e partir para Coldtown junto com o ex-namorado Aidan e
o vampiro Gavriel. Eis que a viagem acaba trazendo grandes surpresas e eles
encontram Midnight e seu irmão gêmeo, Winter. Juntos eles formam um plano para
entrar em Coldtown e viverem a vida “cheia de glamour” que esperam que aconteça,
porém, as coisas fogem um pouco do esperado e eles começam a viver uma grande
aventura.
O
livro em si é uma delícia gente! Ele faz a gente realmente entrar na história,
eu cheguei a sonhar com o Gavriel! A narrativa da autora é muito gostosa,
fazendo a gente sentir todas as aflições, inseguranças, dúvidas e todo aquele êxtase
de estar vivendo em uma ventura só deles. A narrativa é em 3º pessoa,
geralmente narrada por Tana e Gavriel, além disso, os personagens são bens
construídos e cada um deles possuí uma personalidade bem construída. A edição é
linda, as páginas são amareladas e a cada página é machada com sangue. Outro
ponto que achei bastante positivo é que os vampiros desse livro são realmente
vampiros. Não tem aquela coisa de idolatrar e vampiros bonitinhos, o que tem é
a maldade e a sede de sangue que todos eles têm. Portanto, A Menina Mais Fria
de Coldtown não é um livro só recomendado para quem gosta de vampiros e todo um
universo criado a partir deles, é também um livro recomendado para aqueles que
gostam de ler somente pela gratificação do ato.
A veroneira